A batida rápida dos pés no chão parece o vendaval de outono
varrendo as folhas. Os rostos determinados. Os gritos ecoantes. O impacto.
Mas não é o som da espada cortando a carne que se ouve; é o
das armaduras tinindo uma contra outra num imenso abraço. Os dois samurais
envolviam-se como dois amigos separados por muito tempo. A voz deles, porém,
era competitiva.
— Eu vou te abraçar feito um urso!
— Ah é! Quero ver!! Pois saiba que eu vou descansar minha
cabeça no seu ombro e cheirar o seu cabelo!!!
— Então se prepara para a sacudida mortal do meu abraço com
pulinhos! IIIAAAH!!!
A batalha continuou sem tréguas, até que um dos samurais adormeceu gentilmente no abraço do outro — estava derrotado. Eles eram os samurais do abraço, homens honrados regidos por um código de afeto grudento e implacável, e essa época foi conhecida como A Grande Guerra dos Abraços, passada entre a Era Fuji e a Era Kodak. Mais tarde o sindicato dos samurais, interessado nos futuros direitos autorais de filmes históricos e no turismo, decidiu tornar a rotina dos samurais mais emocionante e assim abraços viraram espadas. Aquelas mesmas espadas que usavam geralmente para assar marshmallow na fogueira e fazer sanduíches.
A batalha continuou sem tréguas, até que um dos samurais adormeceu gentilmente no abraço do outro — estava derrotado. Eles eram os samurais do abraço, homens honrados regidos por um código de afeto grudento e implacável, e essa época foi conhecida como A Grande Guerra dos Abraços, passada entre a Era Fuji e a Era Kodak. Mais tarde o sindicato dos samurais, interessado nos futuros direitos autorais de filmes históricos e no turismo, decidiu tornar a rotina dos samurais mais emocionante e assim abraços viraram espadas. Aquelas mesmas espadas que usavam geralmente para assar marshmallow na fogueira e fazer sanduíches.
Nenhum comentário:
Postar um comentário