Nesse domingo está fazendo aquele tipo de calor que lança tudo, pessoas, objetos, animais, até a rotação do planeta, num torpor. Não há vento. O tempo para. 8 horas, 9 horas, 10 horas, meio-dia, da manhã até o fim de tarde é o mesmo sol abrasante; as nuvens que aparecem na janela me acompanham na imobilidade do sofá. É como se a luz solar fosse de um flash e o mundo congelasse numa foto instantânea, a espera do fim da luz para se mexer.
De noite, todos se levantam, movimentos lentos e preguiçosos, e reunem disposição o bastante para trocar de posição no sofá.
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Parabéns àqueles que conseguiram ir à praia, sem derreter e virar uma poça a ser lambida pelas ondas ou pelos raios solares.
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