Duas pistolas. Dois homens. Dois pares de pés tomando distância um do outro. Uma donzela aflita. Ela morde o lábio e prende a respiração com medo de que a mais leve alteração no ar pudesse acionar os gatilhos. A preparação do duelo termina, os homens estão prontos para apontar armas. Gotas de suor escorrem do rosto da donzela, ela fecha os olhos. Os dois se viram, frente a frente, e posicionam a mira. Quem vencer, leva o prêmio: a mão da donzela em casamento.
Ela grita: Eu sou lésbica!!
O som passa pelo ouvido, vai até o cérebro, é concebido, mas não chega rápido o bastante aos dedos, que puxam o gatilho.
Dois corpos caem no chão.
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